Por compromissos pessoais, não consigo mais acompanhar o noticiário e comentários sobre o futebol da Capital, mas o Rafael Abreu, o Loco Abreu azurra, o homem que é de Varginha mas não é E.T., me disse ontem na Ressacada que Adílson Batista foi chamado de “encantador” em um debate esportivo de rádio. É muita paixão por esse bom treinador, não mais que isso, tratado como um um José Guardiola ou Josep Mourinho. Depois da partida de domingo, espero que revejam seus conceitos.
O Figueirense entrou para não jogar. Fechado, fazendo muitas faltas e ensebando o jogo desde metade do segundo tempo. O Avaí foi quem atacou mais o tempo todo, embora a partida tenha sido pobre em chances criadas. Além dos gols, tivemos mais três e eles… eles… é… hmm… não lembro de nenhuma.
A vitória foi justa. Ganhou quem, dentro de todas as suas limitações, tentou vencer o tempo inteiro. E digo mais. Encantador mesmo foi ver de novo a torcida empurrando o Avaí para a vitória. Encantador foi ver a entrega do nosso time. Encantador foi o gol de Eduardo Costa, avaiano desde criança, que voltou de contusão e fez sua melhor partida com a camisa azurra. Encantador foi ver a festa avaiana pós-jogo e o silêncio da torcida vice-campeã de 2012.
O Avaí está vivo na disputa e semana que vem tem jogo mais-que-decisivo contra o Metropolitano lá em Blumenau, como ocorre todo ano. Imperdível.
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